Afin de situer les rapports du sujet au réel dans une analyse et de les distinguer de l'abord du réel par la science, Rômulo Ferreira nous propose une métaphore marine. La science utilise les technologies pour prévoir les marées et les vagues, que surfeurs et marins connaissent bien. Mais la vague du réel est celle qui surprend, inévitablement. Aussi, la mer pour être régulière reste imprévisible et la rencontre avec ce réel est contingente et incontournable.

Rômulo Ferreira da Silva propõe uma metáfora para delimitar o real tal como o aborda a psicanálise e a ciência, a do real como uma onda do mar. Não a onda conhecida, como a do surfista, mas a que surpreende quem não tem intimidade com o mar. Esse real não seria aquele contornável pela ciência, que encontraria tecnologias para, por exemplo, prever as marés e as ondas Trata-se aqui da metáfora de um encontro contingencial com algo incontornável.

Rômulo Ferreira da Silva est président de l'EBP