Un réel pour le XXI sciècle
ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE PSICANÁLISE
IX Congresso da AMP • 14-18 abril 2014 • Paris • Palais des Congrès • www.wapol.org

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PEDAÇOS DE REAL
A morte
Bernardino Horne
Belle Vue

A vida é movimento desde o instante da Encarnação. A mutação no corpo que deve sofrer o significante que "para existir deixa de ser" (Lacan J., "...ou Pire"), cria gozo de corpo que ressoa e transmite-se por ele. A tendência contrária, que se inicia no mesmo instante, opõe-se ao movimento, ou seja, à vida. É a morte que puxa em direção à imobilidade. No mundo do gozo sem lei e sem cálculo possível, a morte aparece como um ponto fixo, a única certeza. Contudo, embora esperada, aparece de surpresa.

Nas aulas de 9 e 16.3.1955, Lacan trabalha O sonho da injeção de Irma. Sua pergunta, que é o obstáculo de Freud, é pelo mais além do regulado ao que chama instinto de morte. A garganta de Irma a torna presente. "É o lugar onde está preso um real além de toda mediação imaginária ou simbólica", "a aterrorizante revelação de algo inominável, a imagem da morte em que tudo acaba. O real último, algo ante o que todas as palavras se detêm e todas as categorias fracassam, o objeto de angústia por excelência."

Bernardino Horne
Salvador, Bahia, EBP